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  • Menopausa (Parte 1)
  • 16/09/2024
  • Do Laboratório Proyar queremos compartilhar com vocês a 1ª parte de um artigo exclusivo para o Laboratório Proyar, redigido pelo Dr. Jorge Alonso, médico, CRM 67.640, Diretor da pós-graduação em Fitomedicina da U.B.A. e Presidente da Sociedade Latino-Americana de Fitomedicina.

    Menopausa: Por que não desfrutá-la? (Parte 1)

    Entendemos por Menopausa àquele período do ciclo vital da mulher caracterizado pelo fim das menstruações (mais precisamente se inicia depois de haver passado um ano do último período) e que coincide com uma diminuição da atividade hormonal. A idade de início situa-se geralmente entre os 45 e 52 anos, embora existam algumas exceções. Como todos sabem, o fim da atividade hormonal não ocorre de forma repentina senão que é antecedido por uma série de sintomas e transtornos premonitórios conhecidos como Climatério, entre os quais se destacam alterações da menstruação (alongamento ou encurtamento dos períodos), diminuição da libido, edemas, alterações emocionais, etc.

    A chegada da menopausa deve entender-se como uma nova etapa na vida da mulher e não como uma antessala da senectude. Tampouco é uma doença, como costumam apontar alguns laboratórios produtores de hormônios. Em definitiva, podemos definir a menopausa como uma etapa de maturidade afetiva e intelectual, onde acontece uma diminuição normal na produção hormonal de estrogênios, e onde a experiência acumulada na vida se constitui no principal tesouro deste novo ciclo. Inclusive em muitas ocasiões, as mulheres que transitam por ela resultam mais interessantes e têm outros atrativos que as fazem sentir igualmente esplêndidas.

    No entanto, o aparecimento de alguns sintomas novos deve tomar-se como parte desta mudança e não como sinais de declinação. Um dos sintomas clássicos costumam ser os calores ou fogachos, que expressam essa alteração hormonal latente e normal desta etapa. Simultaneamente podem aparecer estados depressivos passageiros, cefaleias ou enxaquecas, dores articulares, perda maior de cálcio nos ossos, secura cutânea e vaginal, maior fragilidade capilar, retenção de líquido e tendência ao aumento de peso.

    Logicamente se não se tomam cartas no assunto, ditos sintomas expressivos desta transformação, podem resultar incômodos e inclusive instalar-se, o que aqui sim daria um caráter ou entidade de "patologia" a quem os padece. No entanto, a força vital com a qual se deve encarar esta etapa da vida, deve prevalecer e sobrepor-se ante qualquer contingência. Claro está que para poder enfrentar melhor esta mudança, a atitude mental positiva poderá acompanhar-se com alguns produtos que consigam suavizar ou atenuar todo esse cortejo sintomatológico incômodo.

    Geralmente os ginecologistas costumam recomendar a suas pacientes a tomada de estrogênios sintéticos, entendendo-se que grande parte destas mudanças obedecem à falta de resposta hormonal nesta idade. Para eles, a lógica indica que se o organismo não fabrica mais estrogênios, haverá que administrá-los por alguma via alternativa para continuar mantendo a atividade hormonal da mulher. Os resultados? Indubitavelmente as mulheres que recebem hormônios por via oral ou injetável experimentam melhoras subjetivas do estado de ânimo, com redução do nível de descalcificação e atenuação dos fogachos. No entanto, tudo isso não é gratuito. Em muitas ocasiões, e em especial com tratamentos muito prolongados, esses benefícios são ensombrecidos com o aparecimento de hipertensão arterial, varizes, incremento de peso, maior queda de cabelo, transtornos hepáticos e, o mais grave, aparecimento de tumores malignos hormônio-dependentes.

    Ante esta disyuntiva o médico deverá avaliar custo/benefício de dita terapia. Muitos ginecologistas insistem em relativizar estes perigos alegando que a porcentagem em que se apresentam é muito baixa. No entanto, para a paciente que lhe aparece um tumor de útero ou de mama pela terapia hormonal, a porcentagem é de 100%. Como explicamos a ela que estatisticamente a probabilidade era muito baixa? Como lhe fazemos entender que se ela não recebesse dita terapia muito provavelmente não lhe teria acontecido nada? Todos estes questionamentos surgem ante fatos consumados onde pouco já se pode fazer.

     

    Ele continuará em segunda entrega.

     

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